De uma feita, descobri nas costas da folhinha o seguinte precioso informe:
"O açúcar de beterraba foi descoberto em 1747 por Margraff."
Desde então, nunca mais pude esquecê-lo. E quando procuro, ansioso, entre os nevoeiros da memória, uma data esquecida, um nome, uma citação, ei-lo que aparece implacável, esse Margraff, à prova de balas e esconjuros. Por que? Estarei ficando... ? Ou é o pobre Margraff que tenta desesperadamente sobreviver, transformando-se em idéia fixa?
[Mario Quintana; Sapato Florido, 1948]
Um comentário:
o mais incrível é que eu relmente me perguntei mais de uma vez "quem diabos descobriu o açucar de beterraba?".
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