terça-feira, setembro 12, 2006

Mundo


E eis que naquele dia a folhinha marcava uma data em caracteres desconhecidos,
Uma data ilegível e maravilhosa.

Quem viria bater à minha porta?

Ai, agora era um outro dançar, outros os sonhos e incertezas,
Outro amar sob estranhos zodíacos...

E o terror de construir mitologias novas!


[Mario Quintana; Aprendiz de Feiticeiro, 1950]

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