sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Depois

Nem a coluna truncada:
Vento.
Vento escorrendo cores.
Cor dos poentes nas vidraças.
Cor das tristes madrugadas.
Cor da boca...
Cor das tranças...
Ah,
Das tranças avoando loucas
Sob sonoras arcadas...
Cor dos olhos...
Cor das saias
Rodadas...
E a concha branca da orelha
Na imensa praia
Do tempo.



[Mario Quintana; Aprendiz de Feiticeiro, 1950]




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2 comentários:

Anônimo disse...

parabens pelo blog...ta de parabens....lindas poesias....



parabens msm pelo blog....boa sorte tomara q se torne um grande site =]

Anônimo disse...

Um dos meus textos preferidooos*