Uma par de tamanquinhos
Prova o timbre da manhã.
Será o Rei dos Reis,
Com seus tamanquinhos?
Ei-lo que volta agora zumbindo num trimotor.
Um reflexo joga seus dados de vidro.
alta
alta
E a minha janela é alta
Como o olhar dos que seguiram o vôo do primeiro balão
Ou como esses poleiros onde cismam imóveis as invisíveis cacatuas de Deus.
[Mario Quintana; Aprendiz de Feiticeiro, 1950]
Um comentário:
Bela poesia. Bebi-a com prazer e frescura...
A SEIVA
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