quinta-feira, outubro 08, 2009

A Bela e o Dragão

As coisas que não têm nome assustam, escravizam-nos, devoram-nos...
Se a bela faz de ti gato e sapato, chama-lhe, por exemplo, A BELA
DESDENHOSA. E ei-la rotulada, classificada, exorcizada, simples marionete
agora, com todos os gestos perfeitamente previsíveis, dentro do seu papel de
boneca de pau. E no dia em que chamares a um dragão de JOLI, o dragão
te seguirá por toda parte como um cachorrinho...



[Mario Quintana; Sapato Florido, 1948]

9 comentários:

Anjo disse...

Grannnndeee Mário Quintana.

"...o dragão te seguirá por toda parte como um cachorrinho."


Abraço fraterno.
Filosofia dos Anjos

Jôse disse...

Que lindo seu blog...

Unknown disse...

Cantiguinha de Verão

Anda a roda
desanda a roda

e olha a lua a lua a lua!

cada rua tem a sua roda
e cada roda tem a sua lua

no meio da rua
desanda a roda:Oh,

ficou a lua
olhando em roda...

triste de ser uma lua só


comentarios

acahamos o poema muito legal.
ele fala das cantigas de roda.
se que todas as crianças sabiam para a rua o que todas ela enchergavam a lua e pensavam que cada roda tinha a sua lua.
na maioria de seus poemas era sobre a infancia, porque ele esta ficando melhor.

ÐÄÑÎËĿ disse...

O Baú
-O é uma caixa cheia de lembranças -A alegria do poema -as lembranças de uma pessoa que esta na fase adulta -Quem é o bem amado -um grande amor que fala o poema –ele fala de sua infância que é uma coisa que ele gosta de escrever -No ultimo verso ele tenta sorrir vendo suas lembranças mas não consegue pois ele amadureceu e o seu sorriso não tem a mesma inocência de quando ele era criança
Comentário
O poema “Baú” fala da infância que é um tema que o autor gosta de escrever.O titulo tem a lógica grande com o poema “Baú” é uma coisa repleta de lembrança de sua infância nesse poema fala muitas coisas que fazem refletir.Quando ele tenta sorrir e ele não consegue,pois ele não tem a mesma inocência para sorrir e ele não consegue,como quando ele era criança

Unknown disse...

O POEMA
Um poema é como um gole dágua bebido no escuro
Como um pobreanimal palpitando ferido
Como pequenina moeda de prata perdida para se,pre na floresta noturna
Um poema sem outra angustia que a sua misteriosa condição de poema
trite
solitário
único Ferido de mortal beleza

Comentario
O poema retrata que muitas vezes não precisamos pensar para criar , e sim pela intuição criamos ,mas tambem nem sempre é compleendido

Unknown disse...

As covas
Esse poema retrata sobre um bicho, que de tanto ,medo se esconde na própria terra fazendo um buraco.
Já, o homem para fugir de sí que cometeu pecados, cava um buraco no céu, porque seu espaço vai se fechando.

enaej disse...

mário quintana sempre aqui acolá em seus peomas, poesias nos fazendo refletir sobre as coisas.
http://maiaravidaboa.blogspot.com/

Anônimo disse...

olhei DE CABO A RABO o blog!
adorei! parabéns pela seleção

Anônimo disse...

Enviei mensagem por e-mail pois desejo saber se o blog mudou de endereço já que neste julho de 2011 vejo que a mais recente postagem é de 2009. Este blog é uma fonte excelente de busca sobre a obra do Quintana. Meu endereço é: fbarreto@bizz.com.br