sexta-feira, agosto 11, 2006

De Repente

Olho-te espantado:
Tu és uma Estrela do Mar.
Um minério estranho.
Não sei...

No entanto,
O livro que eu lesse,
O livro na mão,
Era sempre teu seio!

Tu estavas no morno da grama,
Na polpa saborosa do pão...

Mas agora encheram-se de sombra os cântaros

E só o meu cavalo pasta na solidão.



[Mario Quintana; Aprendiz de Feiticeiro, 1950]

Um comentário:

Anônimo disse...

Quero apenas comentar o quanto gostei desse blog. O conteúdo é maravilhoso e a aparência é linda... Tudo de muito bom gosto! Parabéns! Que o autor do blog seja muito feliz aplicando seu talento e sensibilidade por todos os caminhos de sua vida!
Abraço carinhoso!
Thais