Mario Quintana: Eterno Espanto
Fragmentos da obra de Mario Quitana
terça-feira, setembro 09, 2008
Elegia
Esta noite eu sonhei que tinha morrido criança
E os que vieram ver o corpo do pobre menino
Apenas sentiram um cheiro evanescente de chocolate
E de balas de coco...
E uma colherinha morta no chão!
[Mario Quintana; Velório sem defunto, 1990]
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