este blog é um primor, e aqui encontrei coisas que não achava em lugar nenhum. Gostaria apenas de fazer uma correção: esses versos são de Paulo Leminski, e não de Mario Quintana.
Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito, feito a coisa fosse o projeto e tudo já nascesse satisfeito. Quem dera eu visse o outro lado, o lado de lá, lado meio, onde o triângulo é quadrado e o torto parece direito. Quem dera um ângulo reto. Já começo a ficar cheio de não saber quando eu falto, de ser, mim, indireto sujeito.
2 comentários:
Olá,
este blog é um primor, e aqui encontrei coisas que não achava em lugar nenhum. Gostaria apenas de fazer uma correção: esses versos são de Paulo Leminski, e não de Mario Quintana.
PS: a poesia completa é assim:
Sujeito Indireto
Quem dera eu achasse um jeito
de fazer tudo perfeito,
feito a coisa fosse o projeto
e tudo já nascesse satisfeito.
Quem dera eu visse o outro lado,
o lado de lá, lado meio,
onde o triângulo é quadrado
e o torto parece direito.
Quem dera um ângulo reto.
Já começo a ficar cheio
de não saber quando eu falto,
de ser, mim, indireto sujeito.
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