Mario Quintana: Eterno Espanto
Fragmentos da obra de Mario Quitana
quarta-feira, maio 05, 2004
Lágrima
Denso, mas transparente
Como uma lágrima...
Quem me dera
Um poema assim!
Mas...
Este rascar da pena! Esse
Ringir das articulações... Não ouves?!
Ai do poema
Que assim escreve a mão infiel
Enquanto - em silêncio a pobre alma
Pacientemente espera.
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