quarta-feira, maio 05, 2004

O último crime da mala

Na mala que nem o Anjo da Guarda,
Nem o Delegado do Distrito,
Nem eu mesmo consigo encontrar,
Está a minha imagem única, fechada a chave
- E a chave caída no fundo do mar!
Não adianta chamar escafrandos,
Nem homens-rãs,
Nem a sereia mais querida,
Nem os atenciosos hipocampos,
- De que adianta?!
Não existem vestígios de mim...

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